Uma vez o João Paulo Cuenca passou um desafio: escrever como se fosse alguém completamente diferente. Topei. E resolvi ser uma vítima da moda por alguns momentos. Alguém ligado nas tendências da moda. Definitivamente não sou eu. Mas foi um exercício divertido...
Amanheci um trapo, muito lesada. Mas quer saber, valeu cada minutinho. Festinha absurda, foi tudo e mais um pouco! Badaladíssima, preciso contar tudo a-go-ra, maldade segurar as pérolas só pra mim, né? Mas deixa eu escolher uma roupitcha...
Menina, fiquei bege. Tava todo mundo. Quer saber quem foi: tava a Marta Soares de Lima, a Carlinha Diniz, a Aninha Cunha e Souza, a Gi a Dri a Rê Duarte, a Claudia Andrade, que tava com um vestido horrível e ah, aliás babadôncio, maior bafond, você não sabe! Sabe a Claudia Andrade, então... enfiou o pé na jaca até o joelho, uma coisa. E ela está beirando o cafona de uma tal maneira, que dá um pouco de dó... Muito make, cabelo errado e uma atitude antiga. Sempre soube que era chegada a entornar uma garrafinha, mas dessa vez abalou. Levou um gato in-crí-vel com ela, que eu tinha visto num ensaio de gosto muito duvidoso na minha modesta opinião, na “Djey-kiu” inglesa. Mas deixou o pobre de lado e começou a bebericar e falar atrocidades julgando o estilo de cada uma na festa. Euzinha acho um absurdo este tipo de jugamento. Quando ela falou da Mônica, o lugar veio abaixo, a Mônica querida estava ali, coladinha nela e derrubou a Claudia do salto num olhar. Só sei que sumiram ela e o gato, desapareceram que nem marrom no verão.
Será que coloco este vestidinho? Não sei, meio retrô demais...Mas aí, tava te contando, o lugar tava super mega bem decoradinho, tudo feito pelos meninos do Jorginho. A Teca estava com um vestido lindo... aliás, tô num momento golas, ando obcecada por golas volumosas. E a Cris tava com uma peça fofa, bem cortada, tipo slim, do Van Kisnk, o xodó dos fashionistas ianques. Uma coisa. Aliás será que eu coloco uma blusinha gola alta? Acho que não, muito quentinha...
No melhor da noite voilá, entrou o Pedrinho Siqueira de Carvalho, com um estilo que sei lá. All-Star, sabe o Chuck Taylor (aquele modelo que todo mundo tem), pois é, com um blazer todo florido Lacoste. O crocodilo francês que me perdoe, tudo bem que as flores entraram agora, mas tem que saber usar! Pra começar, precisa ter em mente que as flores viram a parte principal do look, o que não é difícil de conceber. Nanão, precisava combinar algo florido com outra peça de pegada mais rocker, como uma boa skinny e um par de sapatos em couro mais clássicos, tipo derbies, por exemplo, pra dar uma "quebrada" na feminilidade e na suavidade da coisa. Mas deixa. Ah, e o conjuntinho Prada? Não, meio over pra ocasião, né.
Ó, a Gi voltou agora de viagem. Bateu perna de cima pra baixo atrás das últimas. Indiquei pra ela ficar em Williamsburg. Fica no Brooklyn e é lindo lindo lindo. Cheio de cafés, brechós e gente montada. Incrível. Às vezes nem da vontade de ir pra Manhattan de tão bom que é...
Bem, a Gi voltou e a Bia parece que se perdeu, né. Parece que viveu em outro planeta nos últimos trinta anos. Encontrei uns post tenebrosos dela nas minhas garimpagens habituais pelos blogs de moda (é, tô num momento web). Falou uma bobagem sobre o Carl, que todo mundo sabe que é um dos ícones da moda nova-iorquina e o povo enlouqueceu. Já sei: quero usar aquele Camper novo, basiquésimo. Mas meio casual demais, talvez...
O Beto Tavares de Miranda, absoluto como sempre (enorme sim para ele), com a Paulinha (grande não), assassinando o princípio mais básico da elegância: a postura. Sinto um cheiro de separação no ar. Achei, calça Diesel e blusinha branca. Impecável.
Enfim, não tenho paciência pros egos do mundinho. Nem pra tendencinha do momento. Vamos combinar que o tempo é super curto pra ficar analisando a vida alheia. Anyway, do que é que a gente estava falando mesmo?
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